sábado, 24 de abril de 2010

Ele diria....




Os meus passos não têm estrada
Meus apelos são escaladas
E por mais que o grito tépido da noite escura
Tinja meu rosto com a rubra cor de céu sereno
Meus passos não encontram, nunca
Os caminhos que procuro, tanto
O meu beijo não tem sabores
Nem meus olhos brilho eterno
Já não tenho humores dantescos
Nem vontades loucas de ser teu eternamente
Eu me converto no que não sou
E me preocupo em não tê-la por perto
Para não correr o risco de sentir a dor
Que sei, e tu sabes, é o que a espera
Meus passos não têm destino
Meus apelos não têm olvidos
Minhas preces da noite, sei que perdi
Hoje na cidade, depois de tê-la!

6 comentários:

  1. Quanta palavra antiga...olvidar entaão, acho que o -ultimo que usou foi Drummond, quando era jovem... As vezes vc é estranhamente velha!
    Mas te amo assim mesmo

    Rafa

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  2. Caraca, fiquei sem folego...Adoro esta tua malicia com as palavras....Bju Arnaldo

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  3. kralh...

    No final vc perdeu a mão...sejamos sinceros...
    Mas acho q eh mais por medo d ser t~ aspera...
    Começo perfeito...
    Faz de novo?
    E termina direito porra!!!

    doro seus textos, mesmo assim...

    R.L.A.

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  4. Nossa, fiquei sem folego!
    Garota, eu gostava mais das coisas q vc escrevia quando vc era triste e circunspecta..rss
    Eram densas e cheias de sombras, como isso ai de cima.
    Mas devo dizer que eu te prefiro assim: Cheia de cores, de vida e de amor. Prefiro teus sorrisos largos, e esta mania sem noção de fazer graça de tudo, até do que não pode.
    Mas tente encarnar mais a fazedora de historias quando escreve, pq isso é uma delicia.
    Bjão...ti adoro e estou com saudades.
    Helena

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  5. Meu...mto bom...
    eh quase clustrofobico...tira o folego...

    Se estivesse mais bebado, teria ficado tonto...rsss...mas s[o estou meio bebado.

    Beijo

    Caique

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